domingo, 22 de março de 2009

leptospirose

Leptospirose
A lepstospirose e enfermidade endemica, bastante comum em épocas de chuvas. É uma doença causada por bactéria, a LEPTOSPIRA ssp, afetando a maior parte dos animais inclusive o homem. É transmitida através da urina, água e alimentos contaminados pelo microorganismo, pela penetração da pele lesada, e pela ingestão. O cão e outros animais como por exemplo rato, bovino e animais silvestres também podem contrair a doença e transmiti-la.
A doença é causada principalmente pela urina que os ratos e os camundongos deixam, de preferência próximo a lugares onde encontram algo para comer: restos de comida de cachorros, lixo, ossos etc.. Um cão que logo pela manhã, no quintal ou no jardim, focinha o rastro de um rato e lambe um pouco da urina do roedor é, na maioria dos casos, condenado.
SINTOMAS NOS ANIMAIS:
Depois de 8-14 dias de contágio, manifesta-se a icterícia, o animal evacua água quase preta, vomita fortemente e morre depois de 3 ou 4 dias. Os primeiros sinais clínicos observados nos animais doentes são anorexia, apatia, vômito e febre evoluindo para anemia, icterícia, poliúria, polidipsia, diarréia, a urina pode apresentar-se com sangue e aparecem erosões (úlceras) na boca ou língua.
PROFILAXIA NOS ANIMAIS:
Para evitar a leptospirose a profilaxia indicada é:
1. a vacinação anual do seu animal de estimação; 2. drenagem de águas paradas; limpeza de terrenos baldios; 3. colocação de cloro na água; 4. desinfecção e limpeza do local eliminando restos de comidas que possam atrair ratos e fechar hemerticamente as latas de lixo caseiro; 5. fechamento de buracos entre telhas, paredes e rodapés; 6. controle de roedores e animais silvestres; 7. isolamento do animal portador, tratamento; e todo material que entrou em contato com o animal deve ser desinfectado ou incinerado. 8. Uso de luva ao lidar com o animal doente.
SINTOMAS NOS HUMANOS:
Período de incubação é de 5 -18 dias. Na primeira semana a pessoa sente febre, cefaléia, mal-estar e prostração, dores difusas, principalmentenas panturrilhas, conjuntivas congestas, às vezes difusões hemorrágicas.O homem infecta-se ao pisar descalço no solo ou fazer uso da água e alimentos contaminados. O número de casos de leptospirose aumenta quando ocorrem enchentes, devido ao fato de que o esgoto pode abrigar animais portadores da doença e eliminá-la pela urina no local, e quando extravasam atingem as pessoas contaminando-as.
PREVENÇÃO NOS HUMANOS:
Evitar contato com águas de enchente, ou utilizar proteção como botas de borrachas em locais alagados;
Proibir pessoas de nadarem ou lavarem roupas em águas suspeitas de contaminação;
Combater roedores, proteger alimentos e água de consumo;
Não utilizar água de poço inundado;
Prevenção em locais de grupos de risco: operários que atuam em limpeza de esgoto, córregos, e demais áreas sujeitas a contaminação, como lavouras irrigadas (arroz), através do uso de botas e luvas;
Lavar e desinfetar a caixa de água, assim como observar a perfeita vedação da mesma.
Diagnóstico - Deve ser laboratorial e o material a ser enviado é o soro.
Tratamento - antibioticoterapia.
Recomendamos, novamente, a vacinação do seu cão, procure seu clínico veterinário de confiança para que se estabeleça um esquema de vacinas que garanta seguridade a você, seus familiares e seu animal.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
- GEARY, Michael - Tudo sobre cães. Círculo do Livro, São Paulo -1978.- GYGAS, Théo - 1000 perguntas 1000 respostas, São Paulo - 1975- Informe Epidemiológico do S.U.S., Fundação Nacional de Saúde, 1996, Brasília.- Publicação da Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde, Divisão Nacional de Zoonoses, 1987, Brasília.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo Editota Chefe

http://www.saudeanimal.com.br/artigo46.htm
ESCOVAR DENTE DE CÃO É FRESCURA?

Não. Claro que não é todo o cão que irá permitir a escovação e nem todo o dono tem tempo ou se dispõe à escovar os dentes de seu animal 3 vezes por semana.
O tártaro acumula nos dentes dos cães da mesma forma que com que se acumula nos nossos. Quando os cães eram animais selvagens e caçavam seus alimentos, eles mastigavam pelos, matéria fibrosa como pulmões e roíam muito osso. Além disso, viviam livres e sem cuidados médicos obedecendo somente às leis da natureza: presa/predador e a lei do mais forte. Ou seja, o tempo médio de vida de um animal era muito menor que hoje e muitos dos problemas ligados ao tempo de vida, como o acúmulo de tártaro em questão aqui, muitas vezes nem chegavam a aparecer. Agora que são animais domésticos, de estimação e possuem donos preocupados com a sua saúde, tornam-se necessários cuidados antes ignorados.
Para retardar o acúmulo de tártaro que irá desenvolver uma série de doenças orais e infecções em outros locais do organismo, a escovação se faz necessária.
Como acostumar seu cão a escovar os dentes em 1 mês:

Semana 1

Procure um local calmo, na sombra e sem maiores distrações para seu cão. Sente-se com seu cão e enquanto fala com ele e faz carinho, passe seu dedo indicador por sua gengiva. Filhotes costumam estranhar mas logo se acostumam. Lembre-se a chave de qualquer treinamento ou condicionamento está em uma só palavra: persistência. Comece com seções breves de 2 minutos 4x/dia por 3 dias e depois aumente o tempo para 5 minutos e continue a agradá-lo com muito carinho e petiscos se ele permitir que vc passe o dedo em sua gengiva e dentes.

Semana 2

Enrole uma gaze no seu dedo e repita o processo para que ele se acostume com a textura estranha. Seções de 5 minutos 2x/dia.

Semana 3

Compre um antisséptico oral que contenha Clorexidine na formulação. O mais indicado para animais é o Periogard da Colgate. Embeba a gaze neste líquido e passe nos dentes do cão logo antes de levá-lo para passear.

A rotina fica assim:
carinho /escovação /carinho /passeio na rua.
Repita isso 2x/dia por uma semana.

Semana 4
Substitua seu dedo e a gaze por uma escova longa de cerdas macias e o Periogard pela pasta de dentes CANINA (nunca use pasta humana pois está é nociva ao estômago dos cães e gatos).
Repita a rotina de carinho escovação carinho passeio na diariamente por uma semana e aos poucos diminua para 3x/semana e forneça biscoitos caninos (máximo de dois) após as refeições do seu animal.

Observações:
Algumas vezes os cães não se acostumam com as escovas, outras os donos não se acostumam em usá-las e preferem manter a "escovação" com a gaze enrolada no dedo. Sem problemas. Só é aconselhado que se alterne o uso do Periogard com a pasta canina pois este antisséptico oral usado à longo prazo pode amarelar os dentes do animal (reversível com a suspensão do uso).

Colaboração da médica veterinária
Dra. Claudia Youle da DentalVet -especializada em tratamentos odontológicos

COMO LEVANTAR ORELHAS DE YORKSHIRE

Com é que faço para levantar a orelha da minha york esta com 58 dias quero aprender colocar a tala na orelha . O que eu tenho que usar para fazer isso . Muito o brigada valeriaAutor(a): Valeria Janaina Jeronimo
esta dica foi retirada do site olivesmount e detalha bem o que você está precisando.
1. Primeiro corte 50 cm de fita crepe (utilizadas para prender frandas de bebês).
2. Segure as duas orelhas por dentro (com um dedo em cada) e coloque-as na posição ereta, sem encostar uma na outra.
3. Coloque a fita primeiro pela frente e depois passe-a por trás.
4. E está pronta. Troque-a se soltar ou se sujar ou acada 3 dias.
em algumas semanas seu filhote ficará com as orelhinhas eretas. O tempo de uso da tala varia conforme a textura de cada orelha. Se o filhote tiver a textura correta das orelhas elas deverão ficar eretas aos 3 ou 4 meses de idade, época em que a cartilagem da orelha do filhote começa a firmar.obs: a tala não funciona em cães adultos de orelhas baixas. Neste caso consulte um veterinário para saber se injeções ajudam.
veja exemplos de talas colocadas erradas
Data: 8/5/2008 11:15:21 Autor(a)Marcia Silvia

http://www.criadoronline.com.br/index/relacionamento/tiraduvidas.asp?pag=50

INFORMAÇÕES BASICAS PARA GATOS

Seja paciente e carinhoso quando seu gato mudar para sua residência, eles demoram alguns dias até se adaptar. Deixe-o em lugar limpo e aquecido, principalmente os filhotes. Elogie sempre seu animal de estimação sempre que ele fizer coisas certas, não dê palmadas nem esfregue seu focinho no chão se ele fizer cocô ou xixi em lugar inaproprIado, limpe e passe desinfetante, assim ele não voltará a fazer neste local (use jornal, pipdog, areia, etc).

HIGIENE

Higiene é saúde. Banhos e escovagem devem fazer parte dos hábitos do seu animal. Para proteger seu animal de maneira adequada consulte regularmente a S.O.S ANIMAL.

Banho - Quando necessário, haja visto que os felinos tem o habito de se limparem. Use sabão neutro ou produtos específicos para gatos.

Olhos e Ouvido - Olhos e ouvidos não devem conter secreções
.
Dentes - Merecem atenção especial. Habitue a examiná-los rotineiramente. Gatos sem dentes não mordem, não mastigam corretamente os alimentos e adoecem. É aconselhável uma avaliação periódica para remover tártaro existente.

PULGAS - CARRAPATOS - PIOLHOS
São ectoparasitas e transmissores de doenças aos animais e aos seus proprietários. Previna-os, existe uma série de produtos com efeito residual que os veterinários da S.O.S. ANIMAL poderão orientá-lo para prevenir ou tratar.

VERMES
São endoparasitas. A melhor maneira de trata-los é identifica-los fazendo periodicamente o exame parasitológico, depois vermifugue. Vide zoonoses no final deste texto.

TABELA PARA O PRIMEIRO ANO PARA GATOS
- Dentes de leite - 2 a 4 semanas
- Dentição permanente - 11- 30 semanas
- Desmame - 7 a 10 semanas
- Controle de Verminose - 4 e 8 semanas (Consulte nossos Veterinários)
- Idade para o acasalamento - 12 meses de idade
- Esterilização da fêmea - se não houver interesse reprodutivo após os 6 meses de idade
- Castração do macho - 12 meses

Algumas doenças em gatos são muito sérias e a única maneira de protege-los é através da vacinação. Os filhotes merecem atenção especial e devem cumprir um esquema de vacinações para uma completa imunidade. A saúde de sua família é muito importante e pode depender da saúde de seu animal. Zele pôr ele.

Vacinas: ESQUEMA UTILIZADO PARA GATOS NA S.O.S. ANIMAL
Idade Vacina
60 dias 1a. dose da TRÍPLICE FELINA (Panleucopenia, Calicivirose e Rinotraqueíte)

90 dias Reforço da TRÍPLICE FELINA
120 dias Reforço da TRÍPLICE FELINA + Anti-rábica

Todos os animais deverão receber reforços anuais da TRÍPLICE FELINA + ANTI- RÁBICA

ALIMENTAÇÃO
Do primeiro ao vigésimo dia de vida o alimento deve ser exclusivamente o leite materno. Após 3 a 4 semanas de idade de leite deixa-se ração disponível para que eles comam o quanto desejarem, até que eles estejam inteiramente demamados (6 a 8 semanas). Após o desmame siga o esquema da tabela abaixo e mantenha sempre água fresca à vontade:

Quanto a quantidade, verificar no pacote de ração. As quantidades reais a serem dadas dependem do nível de atividade, da qualidade da ração e do meio ambiente. Você deve dar a quantidade que mantém o animal em sua melhor forma física.
Para animais castrados e idosos existem programas específicos. Consulte nossos veterinários para esses casos específicos.

PRINCIPAIS DOENÇAS DOS GATOS

Síndrome Urológica Felina (SUF)
A sindrome urológica nada mais é do que a cistite do gato. Como nos homens, esta cistite se traduz no gato por necessidades freqüentes e urgentes de urinar acompanhada de uma dor aguda.O gato vai mais freqüentemente do que o habitual à sua liteira (caixa de areia). Ele mostra sinais de dor quando urina e pode mesmo soltar gritos. As vezes encontramos um pouco de sangue em sua liteira..
É uma enfermidade que compreende desordens no trato urinário inferior dos felinos (ureteres, bexiga e uretra). Inicialmente o gato urina com freqüência e demonstra dor, permanece pôr muito tempo em posição normal de micção. Na maioria das vezes se observa sangue na urina e mais tarde uma obstrução da uretra (pôr plug de proteína ou cálculos), e então o gato está incapacitado de eliminar a urina.Com isso sua saúde se deteriora rapidamente, pois ele não consegue eliminar seus metabólitos como uréia e creatinina, levando a um quadro de intoxicação (uremia pós renal).
Se seu gato apresenta dificuldade em urinar consulte urgentemente nossos veterinários. Para animais castrados existem rações apropriadas, assim como para cada idade. Os alimentos formulados para gatos são eficazes na prevenção dos cálculos urinários. A partir da generalização dos regimes acidificantes, a freqüência da síndroma urológica felina tem diminuído fortemente.

AS DOENÇAS VIRAIS
- Panleucopenia Infecciosa (Parvovírus Felino)Esta doença viral, muito contagiosa, provoca diárreia, vômitos, febre, e uma mortalidade muito alta, especialmente em filhotes . Um tratamento não terá chance de sucesso se não for feito logo no inicio. A vacinação é muito eficaz contra esta doença.
- A coriza (Rinotraqueíte Felina)Esta doença provoca corrimento ao nível do nariz e dos olhos, espirros, febre e lesões ulcerativos da boca. Não tratada, a coriza se complica e pode levar a corrimentos purulentos ao nível dos olhos e nariz, e pneumonia. A coriza pode ser causada por diferentes virus e bactérias. A vacinação permite minimizar os sinais e as complicações.
- A raiva.
A raiva é uma doença viral que ocasiona pertubações no sistema nervoso (comportamento anormal, agressividade, incapacidade de engolir,...). Ela é incurável, fatal e transmissível ao homem. A vacinação é um meio eficaz de prevenir a raiva e regida pela lei.
- A Leucemia felina. O virus da leucose provoca nos animais infectados tumores e doenças do sangue. O período entre a infecção pelo vírus e o aparecimento dos sinais clínicos pode durar vários anos. Os gatos são infectados pelo contato com animais portadores do vírus, que não obrigatoriamente exprimem a doença. A análise de uma gota de sangue permite ao veterinário determinar se o gato é portador do vírus. Não é recomendável deixar animais sãos e portadores juntos. Há uma vacina disponível com seu veterinário.
- A "aids do gato" ou F.I.V. (feline Immunodeficiency Virus) Um vírus provoca nos gatos uma síndrome de imunodeficiencia muito semelhante àquela encontrada no homem. Este vírus não é transmissível ao homem . Os gatos são infectados quando mordidos por um animal portador do vírus. A incubação é longa mas seu veterinário pode identificar os gatos soropositivos. Nenhuma vacina, nem tratamento estão disponíveis até hoje.
- A Peritonite Infecciosa Felina ou P.I.F. (Coronavírus) É uma doença viral, que afeta sobretudo os gatos em gatis ou agrupados em grande número portanto, é difícil estabelecer o diagnostico no estágio inicial da doença. Hoje não existe tratamento, somente boas práticas em gatis que permitem diminuir o risco de contaminação entre os gatos. Consulte seu veterinário.

AS DOENÇAS PARASITARIAS
- Os parasitas internos .Os gatos podem ser contaminados por um certo número de (vermes). Durante a visita de vacinação, consulte seu veterinário sobre os vermífugos e os esquemas de vermifugação.
- As pulgas.Ao sair, o gato tem grandes chances de contrair pulgas. Prevenir e tratar os problemas de pulgas implicam não somente no tratamento do animal, mas também do ambiente em que ele vive. A ingestão de pulgas pelo gato pode provocar uma infecção por tênia (ver parasita transmitidas por pulgas ). Consulte nossos veterinários.

AS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS AO HOMEM
- A toxoplasmoseEste pequeno parasita tem poucos conseqüências para a saúde de seu gato, mas pode ter conseqüências graves para a mulher grávida. Por prudência, é aliás recomendável entre outras coisas, evitar manipular filhotes e liteiras (caixas de areia).
- A "tinha".Infecção devida a fungos microscópicos.No homem, eles provocam sobre a pele uma lesão circular com borda vermelha, muito pruriginosa : o anel de " Santa Catarina ".
- A doença da unha do gato.Infecção bacteriana que se propaga lentamente (semanas) em conseqüências a uma gripe.A maioria das casos se curam espontaneamente.
- Larva Migrans cutânea – Bicho geográficoÉ causada por um verme de cão (Ancylostoma). Causa prurido intenso, erupções de forma irregular e é pego por via percutânea (pela pele). Comum em locais onde se mantém areia como parquinhos infantis.
- Larva Migrans visceral
É causada por um verme de cão e gato (Toxocara sp). Os sintomas variam de acordo com a localização da larva (aumento de fígado, baço, tosse, uveíte etc) e é contraído através de ingestão de ovos (muito comum também em areia).
- A Raiva
Apesar de controlada, ainda gera muita preocupação na saúde pública, por ser uma doença fatal.
- A Leptospirose
Doença também muito importante pois é mais comum do que imaginamos. O cão pode apresentar a doença e inclusive ser portador assintomático.
CURIOSIDADE: Você sabia ?
A ALERGIA POR PÊLOS DE GATO, na realidade, trata-se de uma alergia à saliva que o gato deposita sobre seu pêlo durante a toalete. A proteína responsável pôr esta alergia provoca reações sintomáticas nas pessoas sensíveis como os olhos lacrimejantes, congestão facial e coriza. Hoje existem tratamentos que aliviam estes sintomas.

http://www.sosanimal.com.br/gatos.htm

VACINAS PARA CÃES

PARVOVIROSE
È uma doença contagiosa do cão provocada por um vírus, que causa vómitos e diarreia com sangue com grande intensidade. Afecta os cães de todas as idades, mas os mais novos e os mais velhos são mais atingidos. O vírus pode causar morte súbita em cachorros de 4 a 8 semanas, por atingir o músculo cardíaco. O tratamento intensivo deve ser iniciado logo que a doença é diagnosticada, e pode levar 3 a 10 dias até o cão poder voltar a casa. De qualquer modo a doença é muitas vezes fatal!
CINOMOSE
É uma doença muito contagiosa. È causada por um vírus que aparece mais frequentemente nos cachorros ou nos cães mais idosos. Os sintomas são variados e vão desde uma simples constipação, a convulsões com possíveis paralisias. Muitas vezes os que recuperam podem ficar com "sequelas" que se traduzem por contrações musculares não controladas. A melhor forma de prevenir esta doença, é mantendo a vacinação do seu cão actualizada, pois o tratamento pode ser inútil mesmo com o uso das técnicas e medicamentos mais modernos. O tratamento consiste essencialmente em controlar as infecções secundárias que poderão aparecer no cão debilitado, na desparasitação e na manutenção de uma nutrição e hidratação equilibradas.
LEPTOSPIROSE
É uma doença contagiosa provocada por uma bactéria. Provoca vários sintomas: febre, vómito, desidratação, falência hepática ou renal aguda e aparecimento de pequenas hemorragias. O tratamento pode ou não resultar, e consiste na administração de antibióticos, juntamente com medidas de suporte do estado hídrico do animal. De qualquer forma, é sempre de ter em conta que um esquema de vacinação actualizado, diminue sempre a frequência e/ou gravidade da doença.
HEPATITE
Doença contagiosa provocada por um vírus que atinge o fígado e endotélios (córnea). Os sintomas têm evolução hiperaguda (o cão morre em horas) ou aguda (5 a 7 dias) e são variados: febre, vómito, diarreia, dor abdominal, desidratação, etc. O tratamento consiste no suporte hídrico e nutricional do cão até que recupere da infecção hepática.
TOSSE DE CANIL
É uma traqueobronquite infecciosa. Tem como etiologia múltiplos vírus, que facilmente se transmitem de um cão para outro. Embora o cão permaneça bem disposto, começa a apresentar uma tosse profunda como se estivesse "engasgado". O tratamento é geralmente bem sucedido, mas o animal pode levar semanas a recuperar. A vacina diminue a frequência desta doença.

RAIVA
Doença contagiosa provocada por um vírus. Atinge mortalmente todos os animais de sangue quente, inclusivé o Homem. O vírus é eliminado na saliva, e a sua propagação ocorre quando um animal doente morde um saudável. O virús atinge o sistema nervoso do animal, provocando alterações do seu comportamento (agressividade, nervosismo, desorientação, convulsões) e paralisia progressiva. O animal morre por paralisia respiratória. Em Portugal não se regista um caso de raiva hà alguns anos, mas de qualquer modo a vacinação anti-rábica deve manter-se, pois como já foi dito anteriormente, todos os animais de sangue quente podem ser atingidos, e assim um animal selvagem doente (raposa, morcego, coelho) pode de um momento para outro passar de um país onde hà raiva, para um outro isento desta doença, passando a ser um foco contagioso.
http://animais-estimacao.com/ocao.shtml

quarta-feira, 18 de março de 2009

SUPERAÇÃO

http://www.youtube.com/watch?v=NRjxIFuIT3E

DEPOIMENTO DE UM CAO FELIZ

http://www.youtube.com/watch?v=1rUxXnuz7v0

CAES CACETADAS

http://www.youtube.com/watch?v=hypje4A35Og

CÃES PROFESSORES

http://www.youtube.com/watch?v=mTgtqpPDXHA

CÃO E AGTO MASSAGEM GOSTOSA

BINGO O CACHORRO CANTOR!!!

http://www.youtube.com/watch?v=JOMQMrSCRlA

FILHO DE GATO COM CACHORRO

http://www.youtube.com/watch?v=Eg2fYkD90qQ

ANIMAIS EM MOMENTOS CRITICOS 3

http://www.youtube.com/watch?v=0dDcVHCnGUU

ANIMAIS EM MOMENTOS CRITICOS

http://www.youtube.com/watch?v=jtfJmePbajs

A VINGANÇA DOS ANIMAIS

http://www.youtube.com/watch?v=rkSQXvKACJg

VIDEO GATOS ENGRAÇADOS

http://www.youtube.com/watch?v=keF89IK91JU

VIDEO ANIMAIS ENGRAÇADOS

http://www.youtube.com/watch?v=l_bgjZuWg_Q

TOXOPLASMOSE

Trata-se de doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este protozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.
A infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos, isto é, não causa sintomas, e pode passar desapercebida naqueles pacientes cuja imunidade é normal. As defesas imunológicas da pessoa normal podem deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar dano algum) por tempo indeterminado.
No entanto, quando esta pessoa tornar-se imunodeprimida (com as defesas imunológicas diminuídas) por qualquer razão (AIDS, secundária a remédios usados para transplantados ou mesmo após uma doença muito debilitante) os sintomas e a doença toxoplasmose pode se manifestar.
Outro período particularmente de risco para se adquirir a infecção é durante a vida intra-uterina, da gestante para o feto (transmissão vertical). O feto pode ter afetada a sua formação quando contaminado.

Como se adquire a doença?

De quatro formas:
Por ingestão de cistos presentes em dejetos de animais contaminados, particularmente gatos, que podem estar presentes em qualquer solo onde o animal transita. Mais comum no nosso meio.
Por ingestão de carne de animais infectados (carne crua ou mal-passada), mais comum na Ásia.
Por transmissão intra-uterina da gestante contaminada para o feto (vertical).
Uma quarta forma de transmissão pode ocorrer através de órgãos contaminados que, ao serem transplantados em pessoas que terão que utilizar medicações que diminuem a imunidade (para combater a rejeição ao órgão recebido), causam a doença.

O que se sente?
Aqui precisamos fazer distinção entre:
pessoas “imunocompetentes“ (com imunidade normal), e
pessoas “imunodeprimidos“ (com a imunidade diminuída).
Naquelas pessoas que possuem a imunidade preservada ocorrem sintomas somente em 10% dos casos. Nestes casos a principal manifestação é a presença de linfonodos ou gânglios linfáticos aumentados : são as chamadas ínguas, que podem ocorrer em qualquer lugar do corpo onde existam gânglios (regiões inguinal, axilar, pescoço, etc), mas mais freqüentemente acometem o pescoço. Os gânglios ficam perceptíveis a simples visualização ou a palpação e são indolores. As manifestações podem ficar restritas a isto e são auto-limitadas, isto é, desaparecem espontaneamente.
No entanto alguns pacientes podem apresentar febre, dores nos músculos e articulações, cansaço, dores de cabeça e alterações visuais, quando ocorre comprometimento da retina (camada que reveste a face interna e posterior do olho que é rica em terminações nervosas sensíveis a luz), dor de garganta, surgimento de pontos avermelhados difusos por todo o corpo - como uma alergia, urticária e aumento do fígado e do baço; menos comumente ocorre inflamação do músculo do coração. Dores abdominais podem ocorrer quando houver comprometimento dos gânglios da região posterior do abdômen. Apesar de, na maioria das vezes estes gânglios desaparecerem espontaneamente, em alguns casos podem durar meses, bem como o cansaço e a fadiga.
Uma forma menos benigna de acometimento dos pacientes com imunidade normal é a já citada inflamação da retina (corioretinite).
Ela acontece no mais das vezes como decorrência da contaminação na vida fetal, manifestando-se na adolescência ou quando adulto jovem, raramente após os quarenta, mas pode - com muito menos freqüência - ocorrer na infecção aguda.
As pessoas com estes quadros apresentam visão borrada e pontos cegos no campo visual que podem permanecer ou até levar à cegueira do olho comprometido se não adequadamente tratado.
Após uma fase aguda de infecção, seja com manifestações mínimas (ínguas) ou não, a doença fica latente, como se estivesse “adormecida” assim permanecendo para sempre ou podendo reapresentar-se mais adiante espontaneamente ou como decorrência de uma queda do nível de imunidade.
A apresentação desta doença naqueles com imunidade diminuída, como já se poderia imaginar é muito mais agressiva. Particularmente mais comum neste grupo são os pacientes contaminados pelo vírus HIV-1 (vírus que causa a síndrome da imunodeficiência adquirida, SIDA ou AIDS em inglês).
Em geral também ocorre por reativação de infecção latente.
Os sintomas nestes casos são manifestações de comprometimento do cérebro, pulmões, olhos e coração.
A apresentação mais comum decorre do comprometimento cerebral manifesta por dores de cabeça, febre, sonolência, diminuição de força generalizada ou de parte do corpo (metade direita ou esquerda) evoluindo para diminuição progressiva da lucidez até o estado de coma.
Se não tratados, estes casos evoluem para uma rápida progressão e morte.

Como se faz o diagnóstico?
Por se tratar de doença com sintomas muito inespecíficos e comuns a muitas outras, o diagnóstico geralmente é feito por médicos com experiência na área. A confirmação do diagnóstico é feito por diversos testes sangüíneos, Os mais comuns são os que detectam a presença de anticorpos no sangue contra o Toxoplasma gondii.

Tratamento
A necessidade e o tempo de tratamento serão determinados pelas manifestações, locais de acometimento e principalmente estado imunológico da pessoa que está doente.
São três as situações:
Imunocompetentes com infecção aguda:
- Somente comprometimento gânglionar: em geral não requer tratamento.
- Infecções adquiridas por transfusão com sangue contaminado ou acidentes com materiais contaminados, em geral são quadros severos e devem ser tratados.
- Infecção da retina (corioretinite): devem ser tratados.
Infecções agudas em gestantes:
- Devem ser tratadas pois há comprovação de que assim diminui a chance de contaminação fetal
- Com comprovação de contaminação fetal: necessita tratamento e o regime de tratamento pode ser danoso ao feto, por isso especial vigilância deve ser mantida neste sentido.
Infecções em imunocomprometidos:
- Estas pessoas sempre devem ser tratadas e alguns grupos, como os contaminados pelo vírus HIV-1, devem permanecer tomando uma dose um pouco menor da medicação que usaram para tratar a doença por tempo indeterminado. Discute-se, neste último caso a possibilidade de interromper esta manutenção do tratamento naqueles que conseguem recuperação imunológica com os chamados coquetéis contra a AIDS.
Como se previne?
Como a principal forma de contaminação é via oral, de uma forma geral a prevenção deve ser feita:
Pela não ingestão de carnes cruas ou mal-cozidas.
Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente.
Evitar contato com fezes de gato.
As gestantes, além de evitar o contato com gatos, devem submeter-se a adequado acompanhamento médico (pré-natal). Alguns países obtiveram sucesso na prevenção da contaminação intra-uterina fazendo testes laboratoriais em todas as gestantes.
Em pessoas com deficiência imunológica a prevenção pode ser necessária com o uso de medicação dependendo de uma análise individual

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?417

COPROFAGIA- O CAO QUE COME FEZES

Retirado do site do Hospital Veterinário do Porto

Comportamento Cães jovens em crescimento têm uma grande necessidade de energia e está provado que podem obter nutrientes adicionais úteis comendo as suas próprias fezes ou as de outros cães durante esta fase critica. No entanto, depois de completo o crescimento e com fontes alimentares mais atractivas, a coprofagia cessa na maior parte dos casos. Porém, alguns indivíduos, principalmente de raças "gulosas" como os Beagles e Labradores, podem continuar com este desagradável hábito. A coprofagia não significa necessária mente doença (parasitismo, por ex.) ou uma alimentação desequilibrada. No entanto estes factos podem, em determinados indivíduos, ser a razão que leva um cão a comer as suas próprias fezes e, uma vez corrigidos, acabam com o mau hábito.
Investigações demonstraram que cães coprófagos não constituem risco quer para a sua própria saúde quer para a saúde de pessoas cujas faces e mãos sejam lambidas por estes animais. Por exemplo, em relação á infestação por lombrigas do homem pelo cão, é um facto raro e requer uma maturação dos ovos do parasita de cerca de 3 semanas, desde que saem do animal até se tomarem infestivos para o homem.
No entanto, a coprofagia é um acto emocionalmente repulsivo.

Frequência das Refeições Como a coprofagia aparece geralmente em cães famintos, será melhor dividir a ração diária em 3 ou 4 refeições por dia.

Fibras Um estômago cheio dá a sensação de saciedade pelo que as dietas ricas em fibras são melhores do que as mais refinadas. Por isso, aumente a quantidade de fibras na dieta, seja através de comidas comerciais secas, seja pelo aumento dos legumes na dieta caseira. Fontes convenientes de fibra são os legumes verdes, cenoura, maça, etc.

Treino Para defecar sob comando, num local que mais tarde se lhe vai tomar inacessível. Terá simplesmente de levar o seu cão regularmente e em alturas associadas ao reflexo de defecação (logo de manha; a seguir às refeições) e esperar até que ele faça as suas necessidades. Diga uma palavra-chave e depois recompense com um biscoito o acto bem sucedido. Apanhe as fezes e coloque-as no lixo. Isto irá motivá-lo a só defecar na sua presença .

Tipo de Vida Há uma ampla evidência de que os cães se aborrecem em canis estão mais aptos a tomar-se coprofágicos. De acordo com isso, assegure que o seu cão tem uma vida activa, com acesso a brinquedos, passeios frequentes, etc.

Repulsa Em vários países existem já substâncias que, quando adicionadas à dieta, tomam as fezes pouco apetecíveis.

Punição Nenhum grau de castigo serve para acabar com este hábito, fazendo apenas com que o cão espere o afastamento do dono antes de comer as fezes. A punição deve ser ligeira e parecer mais relacionada com as fezes do que com o animal.

Como Evitar A coprofagia é geralmente uma fase passageira dos cachorros mas é exacerbada se lhes é negado o acesso frequente e livre à comida. Por isso uma dieta rica e abundante previne bastante o problema.

terça-feira, 17 de março de 2009

PLANTAS TOXICAS PARA CAES E GATOS

Os animais podem ter acesso a plantas tóxicas em vários lugares; elas podem estar dentro de vasos em casa, no quintal, em terrenos onde o animal vai passear. Por isso é importante conhecer as plantas que colocamos em casa, pois muitas delas são comuns e muito bonitas, mas quando ingeridas pelo animal podem ter efeitos nocivos. Os sintomas mais comuns de intoxicação são inespecíficos, como vômitos, diarréia e salivação intensa. Mas também podem ocorrer queimaduras, convulsões e alterações cardíacas, renais e hepáticas graves.A ingestão de plantas é comum em cães e gatos. Filhotes de cães são curiosos e tem o hábito de morder tudo o que encontram. Alguns cães ingerem plantas por estarem "entediados", outros mantêm na idade adulta o hábito destrutivo. As causas de ingestão variam, mas o cão não consegue discernir entre a planta tóxica e a não tóxica.Os gatos ingerem plantas para facilitar a eliminação de pêlos engolidos na higiene do corpo, seja através do vômito, seja pelas fezes.Caso ocorra a ingestão e o animal comece a apresentar qualquer sintoma de intoxicação, ele ser levado a um médico veterinário para que seja instituído o tratamento o mais rápido possível. Não é recomendado medicar o animal em casa, nem induzir o vômito. Embora isso seja feito com boa intenção, muitas vezes pode agravar o quadro. Também não se deve "esperar para ver se melhora". Em alguns casos é necessária a monitoração do coração através de eletrocardiograma, lavagem gástrica, indução segura do vômito, e outros procedimentos que somente o médico veterinário pode fazer. Além disso, quanto mais rápido o início da terapia com medicamentos que podem reverter o quadro, maiores as chances de boa recuperação do animal.Evitar que o animal ingira uma planta tóxica nem sempre é possível, mas algumas medidas simples podem evitar a intoxicação. A primeira delas é saber se as plantas que temos em casa são tóxicas. Se não queremos nos desfazer delas, elas devem ser mentidas cercadas ou fora do alcance dos cães e gatos. Os animais não devem passear soltos ou sozinhos; estando presos à coleira podem ser rapidamente afastados de qualquer planta que tentem ingerir. Sempre que possível, deve-se evitar que o cão ou gato passeie livremente em sítios, chácaras ou fazendas. Deve-se evitar também receitas caseiras feitas com plantas sem orientação do médico veterinário. Abaixo estão relacionadas algumas plantas tóxicas mais comuns:

1. Aloe Vera (babosa)
2. Espirradeira
3. Amarílis
4 Filodendro
5. Antúrio
6. Hortênsia
7Azaléia
8 Mamona
9. Cheflera
10. Mandioca brava
11. Comigo-ninguém-pode
12. Orelha-de-elefante
13 Copo-de-leite
14. Ruibarbo
15. Espada-de-são-jorge
16. Trombeteira

Se o seu animal gosta ou têm hábito de ingerir plantas, ele pode ser "presenteado" com um bonito canteiro de erva-cidreira, por exemplo.Falando ainda em plantas, é bom lembrar que muitos produtos utilizados como adubo (por exemplo, a torta de mamona) ou inseticidas para controle de pragas nas plantas, também são fontes muito perigosas de produtos tóxicos para os animais.Todo cuidado é pouco para manter a saúde dos nossos bichinhos!

Dra. Marilene Tavares de OliveiraClínica MédicaKoala Hospital Animal
Fonte Kennel Club Net

PULGAS

Doenças causadas pelas pulgas

Muitos proprietários desconhecem que a infestação por pulgas pode causar muito mais do que uma simples coceira nos cães e gatos. As pulgas podem causar danos diretos ou indiretos à saúde do animal. É bem verdade que no verão o problema aumenta, pois a pulga encontra condições muito favoráveis à sua reprodução, ou seja, calor e umidade. Mas é importantíssimo combatê-las, não só nos meses quentes, mas durante o ano todo.

A seguir, algumas doenças que seu animal pode apresentar quando infestado por pulgas:

Dermatite alérgica à picada de pulgas: é uma das alergias mais comuns nos cães e gatos. É um problema que pode ser transmitido dos pais para os descendentes. A saliva da pulga causa uma forte reação alérgica no animal, desencadeando um prurido (coceira) muito intenso. Queda de pêlos, feridas, descamação e mau cheiro são sinais clínicos frequentes. Pode se desenvolver uma infecção na pele (piodermite). O tratamento é feito com antialérgicos, antibióticos (em muitos casos) e cicatrizantes. Como em qualquer outra alergia, não existe cura, apenas o controle. Os animais que desenvolvem a dermatite alérgica apresentam os sinais mesmo com pequenas infestações por pulgas. Assim, o combate ao parasita tem que ser intenso e é o único meio de se controlar a doença.

Verminoses: a pulga pode transmitir vermes a cães ou gatos. O mais comum é o Dipylidium caninum, que causa diarréia com muco e sangue. Os vermes tem aspecto de grãos de arroz quando encontrados mortos nas fezes ou pêlos, próximos à região do ânus do animal. Em grandes quantidades, o verme pode causar ataques convulsivos, uma vez que secreta uma toxina que age sobre o sistema nervoso. Todo animal que teve uma infestação por pulgas deve ser vermifugado.

Anemia: a pulga se alimenta de sangue. Assim, se o animal tiver uma grande infestação por um tempo prolongado, ele poderá apresentar um quadro anêmico. Animais jovens ou idosos são mais susceptíveis. A anemia tornará o cão letárgico e inapetente. De nada adianta tratar a anemia se o animal continuar infestado pelas pulgas.

Estresse: os animais podem ficar estressados mais irritados, e às vezes agressivos, quando infestados por pulgas. A coceira intensa pode fazer com que o animal pare de se alimentar e perca pêso. Animais cardíacos ou com alterações na coluna (calcificações ou "bico de papagaio") podem ter o problema agravado pelo esforço constante em se coçar, chegando a ficar exaustos e ofegantes.

Transmissão de vírus: acredita-se que as pulgas possam transmitir vírus de um animal doente para outro sadio. Dependendo da carga (quantidade) de vírus que a pulga "carregue" e a capacidade infectante dos mesmos, o animal poderá desenvolver a virose.
Assim, você já percebeu que há motivos de sobra para combatermos as pulgas, que não só irritam o animal, como podem causar danos a saúde dos nossos amigões.

FonteSilvia C. Parisimédica veterinária - Vida de cão...www.vidadecao.com.br



OBESIDADE

Gordinhos não saudáveis

Nas últimas décadas o relacionamento entre homem e cão passou por sensíveis mudanças. Muitos tipos e marcas de ração foram lançados pelas grandes empresas e passaram a ser amplamente recomendadas pelos veterinários como a melhor forma de manter saudáveis os cães. No entanto, apesar de serem produtos desenvolvidos com o objetivo de fornecer aos cães tudo o que eles precisam, é cada vez maior o número de cães que sofrem com problemas sérios de obesidade... Porque?

Um dos principais fatores geradores do cão obeso é o seu proprietário. Isso mesmo! Muitos donos de cães, com a maior ingenuidade, exageram quer nos petiscos caninos, quer na quantidade da ração diária, e, principalmente, nos agradados não-caninos, como bolchinhas, pão, biscoitos, chocolates, como aquele restinho de arroz e macarrão do almoço...

Além disso, a escolha do tipo de ração é fundamental: cães adultos devem comer ração especial para cães adultos e não para filhotes, e vice-versa, uma vez que para cada fase de desenvolvimento as necessidades nutricionais são bastante diferentes. O mesmo vale para os cães idosos, que devem, sempre que possível, receber rações específicas para a idade avançada. No caso das fêmeas grávidas ou que ainda estão amamentando, é fundamental que elas recebam ração para filhotes, uma vez que estas possuem maior quantidade de cálcio.

Outro fator importante que pode levar à obesidade é a falta de exercícios adequados para o nível de atividade próprio cada raça. Ou seja, cães pouco ativos e que recebam ração em grande quantidade, com certeza ficarão obesos. No entanto, em muitos casos a simples introdução de uma carga maior de exercícios não é suficiente para reduzir o peso de um cão obeso.
Problemas causados pela obesidade

Quando um cão está obeso - assim como os humanos - a primeira parte do corpo a sofrer é a coluna vertebral, que passa a ser exigida em excesso. Mas além da coluna, cães obesos podem apresentar ainda muitos problemas de pele e eczemas além de comportamentos sonolentos, dificuldade de andar e perder o fôlego com facilidade.

Os cães obesos tornam-se ainda mais predispostos a desenvolver problemas nas ósseos e das articulações, como reumatismos, hérnias e displasia.

Outro órgão bastante prejudicado com a obesidade é o coração, e por conseqüência, todo sistema circulatório. Assim, muitos cães obesos viram novas vítimas de problemas cardíacos.
No entanto, a obesidade não prejudica apenas os cães adultos. Cuidados especiais devem ser tomados para que os filhotes não sejam atingidos por este problema, o que certamente acarretaria ainda mais prejuízos, já que na fase de crescimento problemas como a displasia podem ser fortemente agravados pelo excesso de peso.

Como saber se seu cão está obeso?

Convencionou-se que quando o cão estiver com 15% a mais do peso normal ele está obeso. Segundo alguns estudos, cerca de 24% dos cães sofre com excesso de peso, e as raças mais predispostas à obesidade são: labrador, cocker spaniel inglês, dachshund, beagle e basset hound.
Um método simples é pegar a pele entre os dedos, ao nível das costelas. Se agarrar uma prega muito grossa, ele está acima do peso. Outro sinal bastante carcaterístico é um aumento da massa de gordura ao redor do pescoço do cão.

Como resolver o problema da obesidade?

Antes de mais nada, o principal cuidado é levar o seu cão para um check-up. E isso, só um veterinário pode realizar. O check-up vai conseguir detectar se o problema da obesidade não está ligado a nenhuma disfunção hormonal e caso isso seja o problema, só um veterinário poderá indicar o melhor tratamento.

Elabore, em conjunto com o veterinário, uma meta de peso adequada ao seu cão. Lembre-se de que se o dono não colaborar qualquer tentativa de dieta será inútil.
Verifique sempre as quantidades recomendadas de ração pelo fabricante. Muitas vezes a simples redução das quantidades diárias já é suficiente. Em outros casos, a mudança para uma ração diet ou light é uma solução bastante eficiente.

Elimine os petiscos não-caninos e reduza os biscoitinhos entre as refeições.

Procure não deixar a ração à disposição do cão. Estabeleça horários fixos e com isso você estará mais apto a descobrir exatamente quanto come seu cão. No caso de proprietários que possuem mais de um cão, verifique se um dos cães não está 'roubando' a ração do outro.

Inicie ou aumente as sessões de exercícios com o seu cão. Atenção: os cães não devem ser submetidos a exercícios extenuantes... escolha cuidadosamente os horários para os passeios e exercícios diversos. Não leve seu cão para passear do lado de fora de veículos ou motocicletas. Respeite o ritmo de seu cão e vá aumentando a carga de exercícios paulatinamente. Além das caminhadas, você pode ainda praticar alguma das muitas atividades que vão fazer seu cão perder peso, como o agility e a natação.

Fonte: Revista Cães e Raças, Focinhos, Top Breed

ALERGIA EM CÃES

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE ALERGIA EM CÃES. Dr. por que meu animal está se coçando?
Dr. Israel M. BleichMédico Veterinário

O que é Alergia?

Alergia é uma doença em que o sistema imunológico reage anormalmente à substâncias comuns, tais como: Pólen, fungos, bolores, ácaros, pó, certos alimentos e substâncias químicas. Todas as reações alérgicas são desagradáveis, algumas muito sérias e poucas são fatais. As substâncias que causam as alergias são chamadas de alérgenos. Uma reação alérgica pode ser causada através da inalação ou da ingestão de alérgenos, ou pode ser resultado de um contato direto com a substância ao qual o animal é sensível.

Quais são os sinais da Alergia?

O sinal mais comum das alergias em animais de estimação, é a coceira constante, irritação na face e lambedura ou mordedura das patas e em várias partes do corpo. Os locais mais comuns dos sinais da alergia são: flanco, patas, face, ao redor dos olhos, boca, orelhas e áreas próximas a base da cauda. Em cães, as alergias são freqüentemente a causa primária de problemas de pele persistentes, embora seja importante notar que nem toda a coceira é devido a alergia. As doenças da tireóide, infecções de pele, pulgas e micoses podem causar sintomas semelhantes.

Como os cães adquirem alergias?

As alergias têm várias causas, sendo que algumas delas têm origem genética. Filhos de pais com problemas de alergias, têm grande probabilidade de desenvolver algum tipo de problema alérgico durante sua vida. Os sinais de alergia nos animais de estimação aparecem após o contato com determinados alérgenos por vários meses ou até após alguns anos. O típico animal alérgico inicia os sintomas lambendo ou mascando as patas. Alguns destes sintomas são tão brandos que nem são percebidos pelo proprietário. Com a exposição contínua destes alérgenos, o animal irá gradualmente aumentar a gravidade dos sintomas. Após algum tempo, estes sintomas podem evoluir para um coceira persistente em várias partes do corpo chegando a formar feridas que freqüentemente se contaminam.

Quando ocorrem as crises de alergias?

Os sintomas das alergias vão ocorrer sempre que o animal é exposto a uma concentração elevada de alérgenos aos quais ele é sensível. Os alérgenos mais comuns, tais como: pó caseiro, ácaros de pó, fungos e leveduras, vão produzir sinais de alergia durante todo o ano, enquanto que alergias a plantas que polinizam durante a primavera ou verão, irão ocasionar sintomas de alergia somente durante estas épocas do ano. Alergia a alimentos podem ocorrer a qualquer época do ano. Para se conseguir um bom diagnóstico das doenças alérgicas, é necessário uma combinação de fatores tais como: Histórico clínico, exame clínico, teste alérgico e diagnóstico apropriado das doenças de pele secundárias que quase sempre estão associadas às alergias.
As alergias podem ser prevenidas?
Desde que a grande maioria das doenças alérgicas é herdada, não existe nenhuma maneira de preveni-las. Existe um consenso que as alergias podem ser controladas, mas não prevenidas. O melhor controle é conseguido evitando-se o contado do animal com os alérgenos a que ele é sensível. Por exemplo: Se seu cão é alérgico a pulgas, é importante controlar infestações de pulgas. Alguns alérgenos tais como fungos, bolores, pó, ácaros e pólen são muito difíceis de se evitar. Sendo assim, é importante encontrar formas alternativas de tratamento para controlar as alergias.

Como posso diagnosticar as causas das alergias no meu animal?

Após um exame clínico completo, seu Médico Veterinário irá coletar uma pequena amostra de sangue de seu animal e irá encaminhar ao Laboratório. A amostra de sangue será submetida a uma bateria de mais de 80 testes diferentes, verificando-se a sensibilidade para inúmeros agentes causadores das alérgicas, tais como: Pólen de árvores, plantas, gramas, ervas, arbustos, pó caseiro, fungos, bolores e alimentos. Este número de alérgenos testados corresponde a aproximadamente 90 % das substâncias mais importantes existentes no meio ambiente, que podem ser causadoras das alergias. Toda esta bateria de testes é realizada com alérgenos encontrados no Brasil.

Como as alergias são tratadas?

Existem várias maneiras diferentes ou combinações de tratamentos para controlar os sintomas clínicos das alergias. Medicamentos a base de corticosteróides de curta ação são geralmente utilizados durante um pequeno período de tempo para aliviar os sintomas da alergia. Estes mesmos medicamentos quando utilizados por um tempo prolongado, podem causar sérios efeitos colaterais para a saúde de seu animal, diminuindo a qualidade e a duração da própria vida. Corticosteróides de longa ação(depósito) não devem ser utilizados. Nos animais com sinais severos de alergias, ou quando os sinais clínicos persistem durante todo o ano, tratamentos específicos das alergias tais como a Imunoterapia (injeções de alérgenos), devem ser utilizados. Seu Médico Veterinário irá discutir com você, as várias alternativas de tratamento baseado nas necessidades de seu animal.

Qual a probabilidade de sucesso nesse tratamento?

O sucesso deste tratamento depende de diversos fatores incluindo o estado geral de saúde de seu animal, as causas e a severidade dos sintomas da alergia e a própria resposta do paciente aos tratamentos preconizados. As etapas para o sucesso no tratamento das alergias são:

1. Identificação dos alérgenos aos quais seu animal é sensível através dos testes alérgicos, seguidos pelo tratamento por Imunoterapia. 2. Tentar reduzir ao máximo a concentração dos alérgenos no ambiente através da limpeza constante. 3. Dar a medicação recomendada por seu Médico Veterinário para controlar os sintomas clínicos. 4. Acompanhamento freqüente por parte do Médico Veterinário responsável pelo caso clínico. A combinação destas terapias irá resultar no sucesso no tratamento e controle das alergias na grande maioria dos pacientes.
Algumas sugestões de controle ambiental

Pó e Ácaros de Pó
Colocar uma capa plástica sobre a cama onde seu animal dorme. Lavar freqüentemente a cama com água quente(acima de 700C) Não deixe seu animal dormir em cima de madeira úmida ou mofada. Evite o contato com carpete ou tapetes. Limpe freqüentemente o local onde seu animal dorme.

Fungos e Bolores
Evite deixar seu animal andar sobre gramados molhados, não tenha muitas plantas dentro de casa; evite deixar seu animal em locais úmidos dentro de casa tais como: banheiros ou lavanderia; utilize desumidificadores nos locais úmidos da casa. Seque bem seu animal após o banho.

Pólem
Evite campos gramados; mantenha a grama bem baixa; lave seu cão após o contato com gramas, ervas ou arbustos; mantenha seu cão dentro de casa durante o anoitecer e amanhecer; nas estações de polinização( primavera).

Dr. Israel M. BleichDiretor Técnico do Laboratório CEPAV - Tecnologia em Saúde Animal

DISPLASIA COXOFEMURAL

Displasia Coxofemural: O que É Isso?

Dr. Cristina JorgeMédica Veterinária

A displasia coxofemural é a doença ortopédica hereditária mais comum nos cães. Ela pode surgir em qualquer raça, mas é mais comum nas raças grandes ou gigantes, como Rottweillers, Pastores e Filas, e principalmente em animais que tem um crescimento muito rápido.
Esta doença se caracteriza pela má formação da articulação coxofemural, ou seja, a inserção do membro traseiro na cintura pélvica. Os primeiros sintomas aparecem principalmente por volta dos 4 aos 7 meses de vida, quando o animal afetado começa a mancar e sentir dor quando anda, principalmente nos pisos mais escorregadios. Devido a dificuldade para andar, o cão pode não mexer o membro e o músculo pode atrofiar.

A displasia coxofemural é geneticamente recessiva, por isso tanto o macho quanto a fêmea precisam ter a doença, ou pelo menos o gen para que os filhotes também tenham. Mesmo assim, essa deficiência se tornou mais comum, a partir do momento em que os proprietários cruzaram animais afetados sem se preocupar com a transmissão.

Um cachorro que tem displasia coxofemural pode viver uma vida normal, mas não deve ser utilizado para reprodução. Mesmo se um filhote é normal, mas seus pais são doentes, não se deve utilizá-lo para reprodução, pois seus filhos podem ter problemas.

Para saber se um cão tem ou não displasia, basta realizar um exame muito simples. O diagnóstico é feito através de uma radiografia, com o animal deitado em decúbito dorsal (com a barriga para cima) e com as patas traseiras esticadas para trás. Como a displasia pode provocar dores fortes e os animais mais afetados são grandes, pode ser preciso anestesiar o cão.

Geralmente é feita uma anestesia curta, que dura de 10 a 20 minutos, tempo necessário para radiografar o animal. O veterinário deve ter muito cuidado no posicionamento durante a radiografia, porque radiografias com mal posicionamento são consideradas inadequadas para se obter um laudo que ateste se o seu animal tem ou não displasia.

Existem diversas categorias de displasia coxofemural, de acordo com a gravidade. Abaixo temos um quadro com estas categorias:

Categorias de Displasia Coxofemural
HD - (Categoria A): animal sem displasia
HD +/- (Categoria B): articulação quase normal
HD + (Categoria C): displasia leve
HD ++ (Categoria D): displasia moderada
HD +++ (Categoria E): displasia sever

Não deixar o filhote em pisos escorregadios;

Colocar a fêmea e os filhotes num piso mais áspero, ou em placas de madeira, para que eles não escorreguem.
Exercitar o filhote a partir dos 3 meses de idade, mas sem exageros. A nataçatilde; é recomendada, pois exercita a musculatura sem forçar a articulação.
Evitar que o animal fique muito gordo.

O importante é ter consciência e cuidar dos animais desde pequenos para prevenir problemas como esse. Um animal saudável, que visita o veterinário regularmente, está mais sujeito a ter uma vida longa e sem problemas. Na hora de comprar um filhote, principalmente das raças mais sujeitas, peça ao proprietário que apresente o certificado de displasia dos pais, para garantir que seu filhote não tenha este problema. E caso você já tenha um cão em casa, procure seu veterinário para realizar este exame tão simples e evitar que a doença se espalhe.

Dr. Cristina JorgeMédica Veterinária - Campinas - SP

DOENÇAS DO APARELHO URINÁRIO

As doenças dos rins e da bexiga são muito frequentes no cão. Calcula-se que mais da metade dos cães a partir dos 10 anos apresentem lesões renais e que uma grande porcentagem deles venha a sofrer de insuficiência renal crônica.


A Insuficiência renal crônica

É devida a lesões glomerulares (glomerulonefrites de origem imunológica, amiloide, nefro-angio-esclerose) ou a lesões intersticiais, todas provocadas por uma destruição progressiva e irreversível dos nefros, as unidades funcionais dos rins. À medida que a quantidade de nefros diminui, a função renal fica comprometida e a insuficiência renal aumenta.
O animal que sofre de insuficiência renal crônica começa bebendo e urinando mais do que o de costume (poliúria/polidipsia). Em seguida aparecem as perturbações digestivas (vômitos, diarréia), que precedem as neurológicas.
O tratamento da insuficiência renal crônica é essencialmente baseado na utilização de dietas hipoproteícas, uma vez que as proteínas formam resíduos à base de uréia, muito tóxicos para o organismo. Em condições normais, eles são excretados pelos rins, mas na insuficiência renal crônica acumulam-se no sangue.
A terapiase dirige apenas aos sintimas, sendo que o tratamento causal nem sempre é eficaz. No entanto, os recentes progressos da medicina permitem entrever a possibilidade de um dia se poder fazer um transplante renal, como se faz no homem, nas mesmas circunstâncias. A hemodiálise, prescrita no caso humano até que se possa fazer um transplante, também não é utilizada nos cães.

A Insuficiência renal aguda

O animal entre de súbido em anexoria, tem vômitos e diarréias, por vezes hemorrágicas. Paralelamente, a concentração de uréia e creatinina no sangue aumenta, atingindo valores via de regra muito elevados, ao passo que na insuficiência renal crônica esses mesmos parâmetros (que se usam para avaliar a função renal) aumentam com moderação.
Na origem desta forma de insuficiência renal, podem estar fatores isquêmicos (caso do rim que tenha sofrido alterações decorrentes de mudanças de circulação sangüínea), infecciosos (sobretudo leptospirose) e tóxicos.
Os tratamentos aplicáveis no caso de insuficiência renal aguda consistem na terapia com fluidos e eletrólitos e em medidas de purificação extra-renal (diálise peritoneal). Algumas formas da doença respondem bem à medidas terapêuticas, mas nas outras o prognóstico é, infelizmente, mais reservado.

Cálculos Urinários - Urolitíase

Nos cães podemos encontrar 4 tipos de urólitos (cálculos): os de fosfato, geralmente associados a uma infecção do trato urinário; os de urato; os de oxalato decorrentes de alterações metabólicas; e os de cistina, cuja ocorrência depende de predisposição hereditária.
A freqüência e o tipo dos cálculos podem variar conforme as raças. Assim, os cálculos de cistina são observados com mais freqüência no Dachshund e os de urato no Dálmata.
A presença destes cálculos no trato urinário pode levar ao aparecimento de hematúria (sangue na urina), cistites, incontinência, retenção urinária, complicações infecciosas e renais. Por vezes um cálculo introduz-se na uretra e não consegue passar por certas zonas particularmente estreitas. Daí resulta uma obstrução uretral que só poderá ser resolvida, muitas vezes, recorrendo-se à cirurgia.
O tratamento da urolitíase no cão pode ser medicamentoso ou cirúrgico, conforme o quadro que o animal apresente.
Em casos obstrutivos, o cão pode apresentar-se visivelmente desidratado, letárgico ou comatoso. Nestes casos a terapia é instituída de modo a estabilizar as condições do animal para que possam ser iniciados os procedimentos para a remoção do cálculo.
Se a bexiga estiver distendida, ela deve ser esvaziada através de sonda, catéter ou massagens, sendo que às vezes é preciso anestesiar o animal.
Geralmente o veterinário solicita um exame de urina, através do qual é possível determinar a ocorrência de infecção e a natureza do cálculo.
Se for constata a presença de um processo infeccioso, utiliza-se um antimicrobiano e um acidificante urinário. Se o animal apresentar apenas uma propensão para a formação de cálculos, quer seja de origem genética ou devido a uma dieta inadequada, a terapêutica consiste na administração de dietas calculolíticas (rações especiais) disponíveis no mercado.
Os cálculos nos rins são bastante raros no cão, mas, quando existem, pode ser necessário recorrer a uma intervenção cirúrgica. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir os efíncteres urinários ou a uretra, provocando sérias retenções urinárias.

As infecções do trato urinário (ITU)

Na maior parte dos casos, a infecção urinária canina é uma conseqüência de infecções em órgãos vizinhos, como na próstata, útero, vagina ou, mais raramente, sistêmicas. Por conseguinte, não basta tratar os seus sintomas, tem é de se tratar a sua causa. Esta procura-se sistematicamente mediante um exame clínico aprofundado com radiografias e exames complementares.
As infecções do trato urinário são causadas por germes que em geral provém do tubo digestivo. Algumas, principalmente as crônicas, são particularmente difíceis de curar.

Incontinência Urinária

Caracterizada pela micção involuntária, a incontinência urinária do cão pode ter múltiplas causas. Pode ser o resultado de lesões do sistema nervoso, de mal-formações congênitas, de lesões adquiridas na bexiga e nos esfíncteres ou de desequilíbrios hormonais. Não existe, por isso, um tratamento único para a incontinência urinária, mas tratamentos específicos de acordo com cada causa.
Em geral, as lesões do sistema nervoso, da bexiga e dos esfíncteres são difíceis de tratar e, embora existam nvos protocolos terapêuticos, os resultados ainda não são satisfatórios.
Em contrapartida, algumas mal-formações congênitas podem ser totalmente corrigidas mediante cirurgia. Assim acontece com a ectopia ureteral ou com a persistência do canal fraco.
Como sequela de certas intervenções cirúrgicas, também podem surgir incontinências urinárias causadas por fístulas ou por aderências. Uma nova intervenção pode recuperar a continência normal, mas nem sempre o resultado é garantido.

Coleção Nossos Amigos, os Cães

PARVOVIROSE

A Parvovirose era desconhecida até o verão de 1978 nos Estados Unidos, quando ocorreu de forma epizoótica , e dali espalhou-se rapidamente para o resto do mundo, atingindo inclusive o Brasil, onde hoje existe de forma enzoótica.
É uma das viroses mais conhecidas e mais contagiosas entre os cães domésticos, sendo também chamada de Enterite Canina Parvoviral.
Ataca mais os cães jovens que os adultos, talvez pelo fato destes últimos sejam mais resistentes pela imunidade naturalmente adquirida.
Apresenta alta mortalidade, principalmente entre cães jovens e de raças puras ou animais mais fracos ou debilitados por verminoses ou outras moléstias , inclusive carenciais.
A doença é causada por um vírus, classificado entre outros que atacam ratos, porcos, gado bovino e o homem , além de outros animais.
No homem, a Parvovirose aparentemente combina com outros adenovirus, causando infecções do trato respiratório superior e dos olhos , nestes últimos causando uma conjuntivite. Devido tal circunstância, a doença é classificada como Zoonose, por ser comum ao homem e ao cão. No homem, no entretanto, não tem a gravidade e conseqüências que se apresentam para os cães.
No cão, a doença se estabelece principalmente no aparelho digestivo, provocando, de início, elevação térmica que pode atingir altos índices (41º C), exceto em animais adultos mais velhos nos quais ocorre hipotermia. Nessa fase chama a atenção o fato do animal se tornar sonolento e sem apetite , quando ocorrem também vômitos incoercíveis. Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço dos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite ).
Além do estômago, inflamam-se também os intestinos , principalmente as porções delgadas e com eles também o fígado e seus anexos, adquirindo então as fezes aspecto esbranquiçada ou cinzenta, o que denota deficiência de bile na luz intestinal, como conseqüência da dificuldade de escoamento da mesma (bile), que continua não obstante a ser elaborada no fígado.
Com a evolução da doença, os intestinos ficam fortemente inflamados, principalmente sua camada mais interna, denomina mucosa, com manchas hemorrágicas em quase toda sua extensão.
O coração do animal também se inflama (Miocardite), principalmente quando é o animal jovem, causando morte em geral repentina do animal, devido sua evolução rápida (às vezes o animal sucumbe às infecções em questão de dias, e mesmo horas).
Tratamento
O tratamento dos cães acometidos de Parvovirose deve ser feito por um veterinário de confiança e consiste basicamente na aplicação via parenteral e mesmo oral, soluções isotônicas de sais minerais, principalmente de glicose, associadas à vitaminas (Vitamina C que ajuda a proteger as mucosas contra a agressão sofrida, e Vitamina B6 que tem efeito anti-hemético) ajudando assim na recuperação do animal, e prevenindo sua desidratação pelos vômitos e diarréias que são freqüentes e profusas, durante a evolução da doença. Antibióticos como a Ampicilina e o Cloranfenicol devem também ser administrados , para prevenirem ou combaterem as infecções secundárias que se associam à virose , não tendo no entretanto , qualquer ação contra o vírus causal.
Uma vez diagnosticada a Parvovirose, o animal doente deve ser isolado de outros animais , e mesmo do homem , afim de impedir-se a propagação do mal.
Prevenção
Para a prevenção da virose, existe Vacina especificamente preparada por cultura do vírus em ovos embrionados, vacinas essas que conferem imunidade razoável, sendo tais vacinas classificadas como de vírus vivo atenuado por passagem em meio de cultura artificial .
Imunização
A vacina contra a Parvovirose deve ser aplicada preferentemente nas fêmeas quando em gestação, mesmo que tenham sido anteriormente imunizadas, pois recebendo uma nova dose da vacina , terão sua imunidade aumentada durante a gestação, e a oportunidade de através da placenta conferirem a seus futuros filhos uma razoável imunidade passiva.
Posteriormente ao parto, então, já na fase de aleitamento de suas crias, tal imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será através do leite (principalmente o primeiro leite, chamado de colostro), transmitida aos filhotes recém nascidos pelos anticorpos contidos nesse primeiro leite , prevenindo então os filhotes contra a doença, até que venham os mesmos atingir idade em que já possam também serem , com eficiência, imunizados com a mesma vacina.
A primeira dose da vacina deve ser aplicada nos filhotes quinze dias após o desmame por volta de 45-60 dias de vida.
Revacinações anuais são também recomendadas , tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos susceptíveis de também virem a contrair a doença .
No caso de alguém, que recentemente tenha perdido um animal pela doença, devido o mesmo haver contaminado o domicílio em que vivia , recomenda-se que um novo cão somente seja trazido para o mesmo ambiente contaminado, após um lapso de tempo que permita não apenas sua imunização como também tempo necessário para que o novo inquilino tenha adquirido a necessária imunidade por vacinas comprovamente eficientes. Desinfecção doméstica ainda é problemática para o vírus causador dessa terrível virose, sendo o vírus da parvovirose altamente resistente , principalmente em ambientes que não recebem Sol diretamente .
Carmello Liberato Thadei Médico Veterinário - CRMV-SP-0442)

CINOMOSE

O que é a Cinomose Canina ?
A Cinomose Canina é uma doença causada por vírus (família Paramyxoviridae) e sua transmissão é pelo ar, principalmente através dos aerosois de secreções dos animais infectados, que poderão eliminar o vírus por vários meses.
O vírus é sensível a solventes lipídios e a maioria dos desinfetantes e é instável fora do organismo do hospedeiro. Os filhotes se tornam mais suscetíveis ao vírus quando diminuem os seus títulos de anticorpos maternos proveniente do colostro, isto ocorre em média a partir da 6a. semana. A doença ocorre com maior freqüência em cães jovens, porém cães de todas as idades poderão ser infectados.
Sinais clínicos
Os sinais clínicos, duração e gravidade da doença irão depender de alguns fatores tais como: estado imunológico do animal, virulência da cepa, órgãos afetados pelo vírus entre outros. Os sinais clínicos podem ou não seguir uma cronologia, porém geralmente a Cinomose é uma doença aguda e febril. Esta febre é bifasica, tendo um pique febril de 3 a 6 dias após a infecção e dura de 1 a 3 dias. O segundo pique febril ocorre alguns dias ou semanas após o primeiro e pode durar uma semana ou mais, nesta fase podem surgir também sintomas a nível dos tratos gastrointestinais e respiratório. Através de exames laboratórios do sangue, o médico veterinário, já poderá observar algumas alterações.
A nível respiratório os sintomas clínicos mais comuns são: corrimento nasal mucopurulento; descargas nasais; dispnéia, acumulo de material mucopurulento no canto medial dos olhos; tosse seca que poderá se tornar úmida e produtiva, apatia e anorexia (perda do apetite).
A nível do trato gastrointestinal os sinais comumente encontrados são: vômitos e diarréias podendo ser estas catarrais e/ou hemorrágicas.
Com o agravamento da doença, pode ocorrer o aparecimento de sintomatologia nervosa quando o sistema nervoso é afetado. A partir deste momento a probabilidade de recuperação se tornam mais remota, existindo uma gama de sintomas neurológicos, tais como: convulsões, enfraquecimento e paralisia dos membros, principalmente os posteriores, sintomas cerebelares (tremores de cabeça, hipermetria) e vestibulares(cabeça pêndula, ataxia, nistagmo).
Ocorre ainda contração localizada de um músculo ou grupo de músculos (tiques, espasmos), ataques convulsivos caracterizados por movimentos de mastigação da mandíbula com salivação, que se tornam mais freqüentes e graves. Observa-se ainda movimentos de andar em circulo e "pedalar", usualmente com micção e defecação involuntária.
O curso da doença pode ser rápido (10 dias) ou se prolongar por semanas e/ou meses. Os animais que sobreviverem à Cinomose, poderão se recuperar normalmente, ou então, ter seqüelas para o resto de suas vidas, tudo irá depender da gravidade da doença.
A Cinomose é uma doença que pode ser evitada, basta que se siga corretamente as vacinas a partir de 45 dias, consulte o seu veterinário.
Texto reproduzido do site: www.metasoft.com.br/lerer/

PIOMETRA

por Hospital Veterinário do Porto em 18 de Julho de 2005

A piómetra é uma infecção do útero. É mais comum em fêmeas adultas, com mais de seis anos de idade, não castradas. A administração de estrogénios a cadelas e a administração de progesterona a gatas aumenta o risco de piómetra.

É uma patologia uterina mediada pela progesterona em cadelas e gatas. A progesterona é a hormona feminina responsável pela manutenção da gestação. No entanto, todas as fêmeas, gestantes ou não, estão expostas a grandes concentrações desta hormona durante 45 a 75 dias após o cio. A progesterona aumenta o risco de infecção bacteriana em úteros não gestantes. As bactérias estão geralmente na vagina mas podem afectar o útero. A Escherichia coli é a espécie bacteriana mais comum em infecções uterinas.

A piómetra pode ocorrer com ou sem corrimento vaginal, dependendo da possibilidade do conteúdo uterino passar através da cérvix. A piómetra aberta caracteriza-se por um corrimento vaginal purulento ou até sanguinolento, com muito mau odor; a piómetra fechada não apresenta qualquer tipo de corrimento o que a torna uma situação mais grave dado que os donos não identificam a existência de um problema numa fase precoce do seu desenvolvimento. As fêmeas com piómetra fechada podem ficar gravemente doentes, pode haver ruptura uterina e aparecimento de toxemia, que põe em risco a vida do animal.
Os sintomas mais comuns são:
- Corrimento vaginal;
- Perda de apetite;
- Febre;
- Letargia;
- Perda de peso;
- Vómitos;
- Aumento da ingestão de água (polidipsia);
- Aumento da produção de urina (poliúria);

Os sintomas sofrem um agravamento com o passar dos dias. Se não houver tratamento evoluem para uma desidratação severa, colapso e morte.

O diagnóstico de piómetra é feito com base nos sinais clínicos e em alguns exames complementares. As análises ao sangue e à urina são compatíveis com uma infecção e podem ainda avaliar se outros órgãos foram afectados pela doença. A radiografia abdominal deve ser efectuada, juntamente com a ecografia abdominal, para confirmar o diagnóstico e visualizar o aumento das dimensões uterinas.

O tratamento de eleição é a remoção cirúrgica dos ovários e do útero - ovariohisterectomia. É o tratamento melhor, mais fiável, mais rápido, mais seguro e menos dispendioso. O animal deve ser estabilizado antes da realização da cirurgia, deve fazer fluidoterapia e antibioterapia e ficar internado para acompanhamento médico após a cirurgia.

A prevenção pode ser feita através da castração (ovariohisterectomia) o mais cedo possível na vida do animal.


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CONTROLE DE PULGAS

A pulga é um dos principais ectoparasitas que acomete os animais de companhia e o homem. Necessitam do sangue dos seus hospedeiros para sobreviver e além do desconforto que causam no momento picada são responsáveis por dermatites alérgicas e pela transmissão de diversos agentes causadores de doenças como vírus, vermes e bactérias.
Durante o seu ciclo biológico, a pulga passa pelas fases de ovo, larva, casulo pupal e adulto. Em condições ideais de temperatura e umidade, o ciclo total pode se completar em 30 dias. As pulgas do cão e do gato depositam seus ovos nos pelos dos animais. Em poucas horas, esses ovos caem ao solo e nesses locais (frestas dos assoalhos, debaixo de almofadas de poltronas e sofás, bordas de colchões, base de tapetes e carpetes) é que se desenvolverão as fases jovens da pulga. Ao atingirem o estágio adulto permanecem dentro do casulo à espera de algum estímulo para emergir, como calor, vibração, barulho, alterações na concentração de CO2 e na umidade relativa do ar. Na ausência destes estímulos podem permanecer no casulo em repouso por longos períodos.
O controle das pulgas deve sempre ser feito no ambiente e nos animais. Algumas medidas podem ser tomadas para evitar ou até mesmo eliminar a infestação por pulgas numa residência, tais como:

1. Colocar sempre uma toalha limpa onde o animal dorme lavando-a uma vez por semana. Dessa forma, eliminam-se os ovos que são periodicamente depositados sobre o hospedeiro. Se o piso da residência for de tacos ou tábuas, todos os vãos existentes devem ser calafetados, uma vez que podem servir de abrigo.

2. Fazer o uso de aspirador de pó, semanalmente, desta maneira removem-se as formas jovens das pulgas presentes no ambiente. Além disso, o aspirador de pó alcança locais que muitos inseticidas não conseguem atingir. Sempre descartar o filtro do aspirador após a limpeza, uma vez que as larvas das pulgas podem eclodir dos ovos coletados pelo aspirador ou pulgas adultas podem emergir de suas pupas e re-infestar o ambiente.

3. Cortar a grama e limpar quintais e jardins periodicamente para evitar ambientes úmidos e propícios para o desenvolvimento das larvas.

4. Animais que são levados, freqüentemente, para passeios na rua ou parques devem estar sempre protegidos por produtos com efeito residual. Durante esses passeios os animais se re-infestam e é mais fácil evitar a introdução de pulgas na residência do que controlá-las depois de instaladas. Consultar sempre um Médico Veterinário o qual indicará o produto mais adequado a ser utilizado.

No caso de infestações muito altas, deve-se contratar o serviço de uma empresa especializada no controle de pragas urbanas.

Fonte: Instituto Biológico de São PauloTexto: EDNA CLARA TUCCI
- PESQUISADORA CIENTÍFICA

VERMINOSES EM CÃES

Verminoses intestinais em cães
O intuito deste texto é passar, de maneira clara e objetiva, para criadores e apaixonados por cães, as principais informações sobre as verminoses intestinais de nossos cães, o controle e sintomas possiveis de observação.
Os cães são acometidos por uma série de vermes que se adaptaram a eles. Nas infestações por vermes influem fatores como, situação geográfica, condições climáticas, época do ano e, de grande importância, condições de manejo dos animais.
Uma infestação pode causar danos como perda de peso, crescimento tardio, predisposição a outras doenças, menor absorção e digestão dos nutrientes, perda de sangue e proteina, em fim, um complexo desequilíbrio orgânico.


ALGUNS SINTOMAS

- Animal com a barriga abaulada, onde é comum o proprietário achar que seu animalzinho esteja gordinho.- Olhar triste, que deve ser avaliado por um profissional para diferenciação de outras doenças.- Animal arrasta o "bumbum no chão".- Magreza.- Fezes moles, com sangue.- Presença de vermes nas fezes, onde é importante a observação do proprietário para relatar ao médico veterinário o tipo de verme encontrado para um bom diagnóstico e tratamento adequado, existem vermes redondos, achatados, e vermes que soltam proglotes parecido com uma semente de pepino ou grão de arroz.

CONTROLE

É importante que o proprietário fique atento para um bom controle das parasitoses intestinais do seu cão.
Uma profilaxia adequada é baseada em vários pontos, como acompanhamento Médico Veterinário para um programa de vermifugação correta desde filhote, exames parasitológicos de fezes podem ser feitos pelo Veterinário periodicamente, correto destino das fezes oque evita uma autocontaminação e de outros animais que vivem no mesmo ambiente, é importante lembrar que nas fezes existem ovos. Limpeza adequada do ambiente com desinfetantes ( lembrando de tirar o animal do local durante a operação)

CONSELHOS IMPORTANTES

- Nunca deixe seu cão muito tempo sem ir ao Veterinário, este profissional lhe dará todas as diretrizes de sucesso no plano de saúde de seu animal. - Não administre vermifugos sem lógica, é sempre importante a troca de princípios, que um profissional fará com sucesso.- O ambiente é de importância fundamental para o sucesso do tratamento profilático.- Lembre-se: Algumas parasitoses de cães são transmitidas aos homens, então é importante uma boa prifilaxia, que ira se refletir em nós e em nossos filhos.

ANTONIO OSIO JUNIOR
ACADÊMICO FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA "OCTÁVIO BASTOS"

COMO ENSINAR SEU CÃO A FAZER XIXI NO JORNAL

Como ensinar seu cachorrinho a fazer xixi no jornal
Por: Helton Kuhnen as 11:00 01.04.08 em: Tecnologia
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Seu filhotinho ainda não sabe usar o jornal? Não se desespere!
Assim que ele acordar, ou acabar de comer, coloque-o em cima do jornal para que ele faça seu xixizinho e seu cocozinho e ir se acostumando.
Quando ele crescer mais um pouco e conseguir andar um metro e pouco, coloque uma folha de jormal diretamente em frente de onde ele come e dorme. E mostre para ele que ele deve acordar e ir para lá fazer o xixi e o cocô no jornal depois de comer e dormir.
Filhotinhos só andam em linha reta. E cachorros vão procurar naturalmente o local mais distante para suas necessidades fisiológicas, suas sujeirinhas, porque eles são muito limpos no local onde dormem e comem.
Conforme seu cachorrinho for crescendo, ele aprenderá a fazer curvas e você poderá ir deslocando o jornal para onde você quiser. Pode até levá-lo para fora de casa, mostrando o caminho do jardim. Assim, quando ele for grande o suficiente para andar até o jardim, e souber fazer o caminho até lá sozinho, ele o fará. E se por acaso, precisar usar um jornal de novo, no box do banheiro, ou na área de serviço da casa ou apartamento, ele estará ensinadinho.

A Autora: Liliana Arcanjo, também conhecida como Liliana Pellegrini

segunda-feira, 16 de março de 2009

ENVENENAMENTO POR CHOCOLATE

Quem não gosta de chocolate?!?!!? E quem não adora dar um belisquete para seu cão enquanto está comendo algo? Então, depois de ler esta matéria, você vai pensar mais de uma vez, quando quiser dar um pedaçinho de chocolate para seu cão pois, o chocolate é extremamente tóxico para os cães. Cuidados devem ser redobrados, uma vez que a Páscoa se aproxima e os ovos de páscoa estarão em mãos de praticamente todos os membros da família e, especialemente das crianças.
Dar chocolate aos cães pode ser fatal! Um ingrediente do chocolate, a teobromina, estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de chocolate ao leite, ou 146 grs de chocolate de culinária são suficientes para matar um cão de 22 kg. (Fonte: site DogWalker)
Bom, mas vamos ao que interessa. Por que o chocolate pode matar meu cão? Como mencionado anteriormente, a teobromina é um dos principais constituintes do chocolate e ela é um forte estimulante do sistema nervoso central. No caso de humanos, a teobromina estimula o SNC 10 vezes menos que o café. Contudo, em animais, como os cães, o metabolismo da teobromina é muito lento e por isso, o sistema nervoso e o músculo cardíaco destes animais, tornam-se bastante vulneráveis. A teobromina também atua no sistema urinário, estimulando a produção de urina.
:: Quais os sintomas que podem ser observados em um cão com intoxicação por chocolate?
A teobromina tem um tempo de vida médio de 17,5 horas no organismo de um cão. A medida que o tempo passa, ela vai sendo mais absorvida pelo organismo do cão e causando sintomas distintos. Nas duas primeiras horas são observados diárreias, vômitos e hiperatividade. Ao longo do tempo, com a maior absorção da teobromina, observam-se aumento da taxa de batimento cardíaco, o que pode ocasionar em arritmia; tremor muscular, aumento da produção de urina; hirperatividade e hiper excitabilidade ou dor excessiva.
:: O chocolate é letal para o cão?
Sim. Ele pode levar cães a morte devido a presença da teobromina. Mas, isto também vai depender da quantidade de chocolate que foi ingerida pelo cão. Estima-se que cerca de 100 a 150 mg de teobromina por kg de peso corpóreo do cão ocasionam reações tóxicas no animal. Embora existam variáveis a serem consideradas como a sensibilidade individual do cão, tipo de chocolate e tamanho do animal.
:: Qual tipo de chocolate é mais nocivo?
O chocolate amargo é o pior deles. Ele é o que apresenta maior teor de teobromina. Ao passo que o chocolate branco tem menores quantidades de teobromina. Estima-se que 100g de chocolate ao leite tem 200mg de teobromina, enquanto que a mesma quantidade de chocolate amargo tem 1.400mg de teobromina. Já no chocolate branco, esta quantidade é de 3,5 mg de teobromina em 100g de chocolate.
:: Existe algum tratamento para cães intoxicados por chocolate?
Sem sobra de dúvidas, a melhor prenvenção é evitar a ingestão de chocolate pelo seu animal. Em caso de intoxicação ou suspeitas disto, recomendamos que procurem o veterinário mais próximo para que ele, avalie o quadro clínico do cão e assim, faça o diagnóstico. Entretanto, estamos repassando algumas dicas apresentadas pelo site Talktothevet.com
Não existe antídoto específico para envenenamento por chocolate. Deve-se induzir o vômito nas duas primeiras horas de ingestão do chocolate, visto que após este período ele será mais absorvido pelo organismo do cão.
Dar ao seu cachorro carvão ativado pode reduzir a absorção da teobromina.
A administração de um anti-convulsivante pode ser necessária em caso de aparecimento de sintomas neurológicos.
Oxigeno-terapia e medicamentos intravenosos podem ser necessários para proteger o coração.
a ingestão de chocolate ao leite, normalmente causa diárreia 12h-24h após a ingestão sua ingestão. Isto deve ser tratado sintomaticamente com soro, por exemplo, para evitar a desitratação.

CIO

O Cio é a época em que a fêmea, por estar ovulando e pronta para a reprodução, aceita o macho para que possam acasalar. Isso normalmente ocorre a cada seis meses com as cadelas e várias vezes ao ano no caso das gatas.
Nas gatas, que podem apresentar um cio por mês, o cio pode ter duração de 6 a 10 dias dependendo da raça e do organismo de cada animal.Diferentemente do que ocorre com as cadelas, a ovulação da gata acontece todas as vezes em que há o cruzamento com o macho, o que faz com que as gatas procriem muito mais que as cadelas. É importante que se saiba, ainda, que a prenhez das gatas dura entre 62 e 65 dias.
Nas cadelas, a idade do primeiro cio pode variar entre o 6º e o 14º primeiros meses de vida, dependendo das condições do animal, condições climáticas, condições hormonais e, inclusive, do porte.
Até os 9 meses de idade, o acasalamento é desaconselhável pois a cadela ainda não se desenvolveu por completo, o que causaria danos à sua saúde e de eventuais filhotes. O período recomendado para o acasalamento é do 18º mês de vida em diante, ou seja, a partir do 3º cio.
Normalmente, o tempo de duração de cada cio é 15 e 20 dias podendo, também, variar de animal para animal. O período fértil (ocasião onde a cadela aceita o macho e não mais apresenta sangramento) ocorre nos 4 últimos dia do cio (mais ou menos no 11º dia), que é o período onde a cadela encontra-se pronta para acasalar.
Uma vez fecundada, o período de gestação da cadela é considerado curto por durar mais ou menos 60 dias.
No início do cio a cadela pode apresentar algumas modificações de comportamento como mostrar-se mais agitada, urinar com mais freqüência, tornar-se mais dócil, etc.
Em alguns casos, a cadela pode não apresentar sangramento durante o cio; é o chamado cio seco, onde o único sinal de que a cadela está no cio é o aumento se sua vulva. O cio seco não indica que o animal esteja doente, mas pode ser tratado com o auxílio de hormônios a critério do veterinário.
Há casos onde cadelas com mais de 1 ano de idade ainda não tenham apresentado cio, o que ocorre pela ausência da secreção ovariana. Se isso ocorre, não há motivos para grandes preocupações pois não há doença alguma; somente haverá a necessidade de tratamento para que a situação seja revertida e a cadela passe a apresentar cio caso o proprietário deseje que a cadela procrie.
O cio das cadelas, na maioria das vezes, deixa de acontecer por volta dos 13 ou14 anos de idade mas, como em outras situações, isso pode variar de acordo com vários fatores.
A cadela pode ser considerada boa reprodutora até seus 8 anos de vida, aproximadamente; período em que a prenhez não representa riscos à sua saúde.

CASTRAÇÃO



Fique por dentro !
A cirurgia de esterilização de animais, ou conhecida como 'castração', é o método recomendado pela Organização Mundial de saúde e por Sociedades de Proteção Animal de todo mundo, como uma maneira eficaz de combater a superpopulação de cães e gatos, por se evitar o descontrole populacional e conseqüentemente o abandono.
A cirurgia deve ser feita por um médico veterinário estando o animal sob efeito de anestesia geral. A recuperação tende a ser rápida, devendo se atentar um pouco mais aos cuidados com as fêmeas.
A castração evita muitas doenças entre elas o câncer de mama das cadelas e gatas - doenças comum em fêmeas idosas - e o câncer de próstata em cães.
Sobre os anticoncepcionais: a castração ainda é o procedimento mais seguro e efetivo.
PORQUE É IMPORTANTE

O crescimento desordenado das populações de cães e gatos, além de gerar problemas para a saúde pública, leva milhares de animais sadios e abandonados para o sacrifício.
Para demonstrar a dimensão do problema: uma gata e seus descendentes podem gerar 28 novos gatinhos em menos de 1 ano... E a cadela, ao redor de 24 filhotes no mesmo período...Somente um a cada 6 cachorrinhos consegue ser adotado e, para os gatos, apenas um a cada 12 consegue um lar. Para os outros, sem lar, a única saída é o sacrifício nos Centros de Controle de Zoonoses.
O controle de natalidade desses animais é uma das soluções para esse problema, sendo a castração o melhor e mais seguro mecanismo de controle até o momento.
É um ato de amor, cidadania e respeito à vida.

VOCÊ é peça fundamental para difundir essa
alternativa e salvar muitas vidas.
A luta contra o abandono e sacrifício de animais começa em sua casa:
Salve vidas esterilizando seu animal de estimação!

BENEFÍCIOS DA CIRURGIA



Gatas e cadelas diminuem o risco de câncer de útero, ovário e mamas, e da piometra - infecção do útero que pode causar a morte. Também deixa de haver a gravidez psicológica.
Nos machos diminui o risco de câncer de próstata.
Os animais tendem a ficar mais caseiros diminuindo o risco de fugas, atropelamentos e maus tratos.
MITOS SOBRE CASTRAÇÃO

Livre-se de mitos e saiba que a cirurgia não faz mal ao animal:
nem cães nem gatos mudam de personalidade após a castração. Não ficam letárgicos, nem bobos, nem perdem a capacidade e a vontade de brincar, interagir com pessoas e outros animais;
a cirurgia não engorda, o que pode ocorrer é que ficando mais caseiros(não escapam para a acasalar) não gastarão tanta energia, portanto, não queimam gorduras e ganham um pouco de peso, o que é controlável com dieta saudável.
A castração não traz problemas psicológicos ao animal. O animal não fica deprimido nem sente falta de sexo - eles não têm a consciência sexual dos humanos, a cópula é realizada apenas para procriação.
DICAS ÚTEIS


1. Cio nas gatas: ocorre aproximadamente a cada 3 meses. O tempo do cio é indeterminando, podendo durar meses. Ao contrário das cadelas, as gatas são férteis durante todo o cio, sendo praticamente impossível prevenir a prenhez de animais que não vivem confinados e sem machos em apartamentos.
2. Cio nas cadelas: ocorre aproximadamente a cada 6 meses. Elas normalmente sangram nos primeiros 5 dias. O período fértil ocorre entre o nono e o décimo segundo dias – após o início do sangramento. Até a realização da cirurgia de esterilização, a cadela deverá ser mantida presa, sem contato nenhum com os machos, durante todo esse período (primeiro dia do sangramento até o décimo sexto dia). A cirurgia de esterilização deverá ser marcada após o término do cio.
3. Anticoncepcionais: Até o momento, nenhum anticoncepcional é recomendado para longo uso nas cadelas e gatas devido aos efeitos colaterais que podem desencadear uma doença grave no útero – a piometra – que pode colocar a vida do animal em risco, caso não seja tratada rapidamente. Os anticoncepcionais só podem ser utilizados com cautela, sob orientação veterinária, até o agendamento da cirurgia de esterilização.
4. Orientações antes da cirurgia de esterilização: É necessário que o animal faça jejum alimentar e hídrico. Os adultos normalmente permanecem no mínimo 8 horas em jejum. O jejum nos filhotes, devido a seu rápido metabolismo, é bem menor. Peça orientação ao veterinário responsável pela cirurgia.
5. Orientações pós-cirúrgicas: Nos primeiros dias é importante manter os animais restritos em local aquecido, protegidos do sol, da chuva e do vento, longe de escadas. Até que o animal retorne da anestesia, não insira nada em sua boca.
6. Analgésicos e outras medicações: Muitos medicamentos utilizados pelo homem não podem ser utilizados nos cães e gatos. Siga sempre orientações do veterinário.
7. OBS.: Ao escolher a clínica ou hospital veterinário para realização da cirurgia de esterilização, procure saber o tipo de anestesia utilizada e, também, o tipo de cirurgia (para fêmeas, devem ser retirados os ovários e o útero; para os machos, os testículos).